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MinC discute edital com EletrobrasEncontro visou afinar calendário e procedimento de inscrição da seleção, além de reforçar parceria O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic), esteve nesta segunda-feira (24) reunido com representantes da Eletrobras para discutir e afinar calendário e procedimento de inscrição do Programa Cultural das Empresas Eletrobras 2011, lançado no dia 22 de dezembro (www.eletrobras.com). O encontro foi pedido pela Sefic, quando identificou dificuldades que os proponentes teriam com o prazo de inscrição, definido até 4 de março. Outra dificuldade é a exigência da aprovação prévia do projeto na Lei 8.313/91 (Lei Rouanet), conforme estabelece o edital. Com esse formato, o proponente teria curto prazo para apresentar o projeto ao Ministério, inviabilizando a análise em tempo hábil. A exigência também é dificultada tendo em vista que em janeiro o Sistema SalicWeb está fechado para apresentação de propostas culturais, de acordo com a Instrução Normativa nº 1, de 05/10/10. Como resultado da reunião, a Eletrobras aceitou estudar uma solução para os problemas operacionais apresentados. Já esta semana, o Minc formalizará carta solicitando os ajustes à estatal, que analisará junto com sua equipe. A proposta é que o prazo de inscrição seja estendido e que não haja a exigência da aprovação prévia do projeto na Lei Rouanet, devendo a aprovação se dar após a pré-seleção realizada pela Comissão de Seleção do edital. Além de garantir exeqüibilidade e agilidade, a medida reduzirá custos públicos gastos com uma análise prévia de projetos que não são selecionados. O encontro foi realizado na sede da estatal, no Rio de Janeiro, contando com a presença do Secretário de Fomento, Henilton Menezes, o novo chefe da Representação Regional do MinC no Estado, André Diniz, o Superintendente da Coordenação Geral da Presidência da Eletrobras, Luiz Augusto, e o gerente da Divisão de Patrocínios Culturais e Institucionais, Jorge Kreimer, entre outros gestores. Outros compromissos MinC e Eletrobras também firmaram o compromisso de assinar acordo de cooperação técnica com o objetivo de dar maior celeridade à tramitação de projetos incluídos no Programa. Com o acordo, os projetos pré-selecionados pela Comissão de Seleção são submetidos à análise do Ministério em caráter prioritário, visando ao cumprimento do cronograma de etapas do edital. Além disso, o MinC colocará à disposição da Eletrobras técnicos da Sefic para compor a comissão julgadora do certame. O Ministério já assinou termos de cooperação técnica semelhante com o Banco do Brasil e a BR Distribuidora. Para os próximos editais, foi acordado maior aproximação entre as instituições desde o planejamento, a fim de garantir melhor exeqüibilidade. A parceria permite um alinhamento entre as políticas públicas do Governo Federal para a cultura com ações de patrocínio cultural das instituições públicas. O Programa Criado em 2008, o Programa Cultural das Empresas Eletrobras tem o objetivo de ampliar a democratização do acesso aos recursos destinados anualmente ao patrocínio de projetos culturais. A primeira edição, referente a 2009, promoveu seleção pública nacional para apoio a espetáculos teatrais. Em 2010, foi lançado edital integrado, envolvendo as empresas Eletrobras, ampliando as áreas patrocinadas, incluindo modalidades de filmes de longa-metragem, patrimônio imaterial e festivais de cinema e teatro. Nesta edição de 2011, a novidade é a inclusão de espetáculos teatrais para crianças e jovens entre as modalidades contempladas. Ao todo, serão destinados R$ 13,8 milhões para apoiar projetos nos três seguintes segmentos: Fomento ao teatro, Fomento ao audiovisual e Fomento ao patrimônio imaterial. Confiram em http://www.eletrobras.com/editalcultural/index.html |
A Eletrobras é uma das empresas que mais destroi a cultura indígenas e ribeirinhas na Amazonia com a construçao de barramentos de hidrelétricas na regiao. E estranho que agora estejam lançando editais para a promoçao da cultura.
ResponderExcluirMArquinho Mota
Olá Marquinho, agradeço pelo seu enriquecedor comentário. É fogo mesmo mano essas empresas-destruidoras da nossacasa Amazônia. Dão com uma mão e tiram com dez(ou mais) das nossas comunidades ribeirinhas e indígenas. O negócio é tentar captar esses poucos recursos e "armar" nossas comunidades, comunicar (ainda mais) essa destruição toda, e fortalecer a cultura que (ainda) resta, levantando trincheiras aí, aqui e acolá....
ResponderExcluirum forte abraço,
tamos juntos na luta!!!
abçs fraternos,
Jonas Banhos
mochileirotuxaua.blogspot.com