Cada categoria tem seu próprio troféu. A modalidade rádio, por exemplo, premiará com o ‘Microfone de Prata', criado em 1989, àqueles (as) que tenham produzido programas radiofônicos evangelizadores de cunho religioso, jornalístico ou de entretenimento. Os programas devem estar no ar há pelo menos um ano. O prêmio é aberto a programas de produção independente e para emissoras comunitárias, desde que se enquadrem no regulamento.
Na categoria imprensa, o troféu Dom Helder Câmara, instituído em 2002, premiará reportagens que tenham sido publicadas a partir de junho de 2010, de jornais e revistas impressos, independente de sua periodicidade, e que tenham estimulado a cidadania e a construção da cultura de paz em seus trabalhos. Concorrem os autores das reportagens e não os órgãos de imprensa.
O troféu Clara de Assis para a televisão premiará reportagens e documentários inéditos ou já conhecidos, de programas televisivos nacionais de emissoras comerciais, educativas ou comunitárias, e que tenham sido produzidos também a partir de junho de 2010. Desde sua criação, em 2005, o prêmio Clara de Assis vem possibilitando a avaliação ética televisiva, o desempenho de profissionais e a qualidade dos trabalhos na construção de uma comunicação emancipadora.
Já as produções cinematográficas nacionais, nas categorias curta, média e longa-metragem serão premiadas com o mais antigo dos troféus da CNBB, o Margarida de Prata. As produções podem ser ficção, documentário ou animação, inéditos ou já exibidos, que tenham sido produzidos de junho de 2010 em diante. Criado em 1967, este troféu já premiou mais de 80 filmes brasileiros e se firmou como um dos mais importantes do país.
Para a assessora do Setor de Comunicação Social da CNBB, irmã Elide Fogolari, os prêmios de comunicação da CNBB têm o objetivo de dar visibilidade aos trabalhos culturais produzidos a partir de valores positivos. Segundo ela, o reconhecimento dos trabalhos com conteúdos cristãos, éticos e de valores humanos é uma forma de dizer ‘não' à "banalidade de notícias sensacionalistas" e produções que não valorizam a dignidade humana e a ética.
"As pessoas sentem a necessidade de ver produções culturais positivas, uma vez que a grande imprensa divulga muitas notícias banalizadas e sensacionalistas; trabalhos preocupados com valores têm pouca visibilidade; por isso, os Prêmios da CNBB vêm para dar destaque a essas produções que merecem ser vistas e premiadas", disse.
Os vencedores serão premiados no próximo dia 20 de julho, na ocasião do Mutirão Brasileiro de Comunicação, que acontecerá no Rio de Janeiro (RJ). Para inscrever seus trabalhos e ter mais informações, acesse: http://www.cnbb.org.br/
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