Esperançar!!!

Ainda que o mundo diga
Que coisa não vai dar pé,
Cultive o sonho com fé
Que a fé vence a fadiga!
Quem por um ideal briga
Mesmo na adversidade
Resiste com lealdade
E não se deixa abater
E com certeza há de colher
Frutos de felicidade!
...
Seu Ribeiro

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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Site traz dicas para intercâmbio científico



01-AGO-2011
ABRIL.COM

Brasília - No ar desde o último dia 28, o site(http://www.cienciasemfronteiras.cnpq.br/web/guest/home) contendo as regras e o detalhamento do programa Ciência sem Fronteiras já recebeu mais de 200 mil acessos segundo a assessoria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os primeiros editais, no entanto, só devem ser publicados nos próximos dias.
Idealizado como forma de estimular o intercâmbio estudantil internacional entre alunos de graduação e pós-graduação, o programa prevê que o CNPq, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e outras agências de fomento federais e estaduais concedam até 75 mil bolsas de estudo nos próximos quatro anos. A iniciativa tem custo estimado em R$ 3,1 bilhões.
Somente o CNPq espera atender a 3.890 estudantes brasileiros este ano; a 6.140 em 2012, 10.230 em 2013 e 14.740 em 2014. São 15.500 bolsas de graduação sanduíche no exterior, 10.700 de doutorado sanduíche no exterior e 1.940 de doutorado pleno no exterior. Para pesquisadores, serão 5 mil bolsas de pós-doutorado e 660 de estágio sênior no exterior.
Além disso, o governo federal também quer incentivar a iniciativa privada a custear outras 25 mil bolsas, beneficiando até 100 mil estudantes de cerca de 20 áreas consideradas estratégicas para o desenvolvimento nacional.
Além de permitir aos estudantes brasileiros estagiar em instituições de ensino de ponta de outros países, a meta é atrair pesquisadores estrangeiros que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com pesquisadores brasileiros e promover a volta de cientistas que deixaram o país em busca de melhores condições de trabalho e pesquisa.
Ao participar na última quinta-feira (28) do programa de rádio Bom Dia, Ministro, feito pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, já havia antecipado que o program terá quatro modalidades de bolsas e que o principal critério de seleção para os alunos de graduação será a nota do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) e do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), em que o aluno deverá alcançar no mínimo 600 pontos.

Programa Ciência sem Fronteiras lança oito modalidades de bolsasPDFImprimirE-mail
01-AGO-2011

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

Até 2014, o governo federal vai conceder 75 mil bolsas para estudantes e pesquisadores por meio do programa Ciência sem Fronteiras, parceria do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) com o Ministério da Educação (MEC).
Serão oferecidas oito modalidades de apoio, principalmente ao estudo de brasileiros no exterior, por meio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Tecnológico) e da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).
O processo de seleção dos alunos começará neste semestre, segundo o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante. "O critério é mérito e mérito não é QI de quem indica. O método é o desempenho que o aluno teve em critérios objetivos e republicanos", garantiu.
Processo de seleção
O potencial e o desempenho acadêmico serão critérios de seleção. Estudantes que ingressaram na instituição pelo do Programa Universidade para Todos (ProUni) ou do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e que obtiveram nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) superior a 600 pontos também poderão participar.
Instituições de Ensino Superior que participam dos programas de Iniciação Científica (Pibic) e Tecnológica (Pibit) do CNPq receberão cotas para selecionar alunos. O processo será feito pela instituição, mas a escolha será do CNPq. Para estudar fora do país, os alunos vão ganhar passagem aérea, seguro saúde, auxílio instalação e uma bolsa mensal de US$ 870. As taxas escolares também serão bancadas pelo Ciência Sem Fronteiras.
As bolsas Brasil Doutorado Sanduíche no Exterior (SWE) e Doutorado Integral no Exterior (GDE) terão processos de seleção divulgados periodicamente. Os benefícios compreendem bolsa mensal de US$ 1,3 mil, passagem aérea, seguro saúde, auxílio instalação e taxas escolares. Também serão concedidas cotas de bolsas na modalidade SWE para os cursos de pós-graduação com conceito maior ou igual a 4 na classificação da Capes.
Modalidades de bolsas
As bolsas de intercâmbio se dirigem a três níveis de estudo: graduação, doutorado e pós-doutorado.
Bolsa Brasil de Graduação Sanduíche (SWG) irá contemplar os estudantes que completaram ao menos 40% e no máximo 80% do curso. O estudante deverá ainda se comprometer a permanecer no Brasil o tempo mínimo equivalente ao que esteve fora do país como bolsista.
Entre 2011 e 2014, 660 pesquisadores serão escolhidos para fazer parte da Bolsa Brasil Estágio Sênior (ESN). Com duração de três a seis meses, essa modalidade prevê bolsa mensal de US$ 2,3 mil, passagem aérea, seguro-saúde e auxílio instalação. Pesquisadores doutores com formação obtida há pelo menos oito anos podem concorrer às vagas.
Outra modalidade voltada para profissionais com mais experiência é a Bolsa Brasil Pós-Doutorado no Exterior (PDE). Cinco mil cartas de estudo com bolsa mensal de US$ 2,1 mil, passagem aérea, seguro saúde e auxílio instalação serão concedidas até o fim da primeira edição do Ciência Sem Fronteiras.
As bolsas PDE são voltadas ao pesquisador doutor que pretenda complementar a formação com os temas e prioridades do programa. A duração da bolsa é de um ano. Tanto na modalidade ESN como na PDE, CNPq vão conceder cotas de bolsas aos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs).
Há, por fim, o Bolsa Brasil Treinamento de Especialistas no Exterior (SPE), cujos benefícios são: valor de R$ 1.300 mensais, passagens aéreas, seguro-saúde e auxílio de instalação.
Repatriação de cientistas
Para atrair pesquisadores de outros países e brasileiros residentes no exterior, o programa Ciência Sem Fronteiras terá duas modalidades: Bolsa Brasil Jovens Cientistas de Grande Talento (BJT) eBolsa Brasil Pesquisador Visitante Especial (PVE).
A primeira prevê que o cientista fique no país por três anos. Ele receberá passagem aérea, auxílio instalação, cota de bolsa de iniciação científica, auxílio financeiro para o laboratório e bolsa de R$ 7 mil por mês.
A PVE é uma modalidade de bolsa diferenciada. O objetivo é atrair lideranças científicas internacionalmente reconhecidas.
O pesquisador deve se dispor a permanecer no Brasil por algum tempo enquanto a bolsa estiver em vigência. Além disso, também deve se comprometer a receber brasileiros nos laboratórios no exterior.
Entre os benefícios, estão a cota mensal de R$ 14 mil, que será paga quando ele estiver no Brasil, uma viagem anual para o pesquisador, uma bolsa de Pós-Doutorado Júnior (PDJ) e uma bolsa (SWE), além de R$ 50 mil por ano de custeio para o laboratório hospedeiro.
Programa Ciência sem Fronteiras
O principal objetivo do Programa Ciência sem Fronteiras é estimular o avanço da ciência, tecnologia, inovação e competitividade, por meio da expansão da mobilidade internacional dos pesquisadores.
Para alcançar esse objetivo, segundo o governo, é preciso aumentar a presença de pesquisadores e estudantes brasileiros em instituições de excelência no exterior, além de atrair jovens talentos para trabalhar no Brasil.
O CNPq concederá 35 mil bolsas, um investimento de R$ 1,43 bilhão. Já a Capes concederá 40 mil bolsas, com recursos de R$ 1,73 bilhão. No total serão investidos R$ 3,16 bilhões.
Além das 75 mil bolsas que vai custear, o governo espera que a iniciativa privada arque com mais 25 mil, totalizando 100 mil bolsas até 2014.

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