O que seria o Mapa da Mina em Captação de Recursos? Uma listagem de fontes de financiamento?
Um modelo de projeto que já foi aprovado e patrocinado? Uma lista de contatos dos diretores de marketing das maiores empresas investidoras do país...? Se você optou por alguma dessas três alternativas, lamento lhe informar, está errado.
De que adianta ter uma listagem gigante de diretores de marketing na sua mão se você não sabe o que eles estão procurando? De que adianta um modelo de projeto pronto na sua mão, se o seu projeto vai atender um público diferente num mercado diferente, com necessidades diferentes?
Todas as 3 alternativas estão ao alcance de todos no mundo da internet. Basta entrar no site do Google e procurar. O grande problema é: o que fazer com tudo isso que eu capturei na internet? Sem conhecimento, não é possível traçar uma estratégia, e sem estratégia, um objetivo dificilmente é alcançado, ou seja, não são captados recursos. Hoje, qualquer tipo de informação está na internet. O que falta é o conhecimento de como usar tudo isso a seu favor, no caso, para captar recursos.
Captar recursos é ainda, infelizmente, um processo feito superficialmente pela maioria. Alguém acha que o seu projeto tem a cara da “Vale do Rio Doce” e em seguida o envia para um executivo da empresa, sem ao menos saber se a empresa tem interesse naquele mercado naquele momento. Por outro lado, vejo consultorias se propondo a fazer milagres, apresentando em seus Power-Points, cronogramas de trabalho fantásticos e arrecadações estupendas em pouco tempo, e pior, com baixo investimento.
Se isso fosse realmente possível, 90% das ONGs do país não estariam na situação deplorável de mendigar recursos para não fechar as portas. Artistas estariam com seus grupos levando cultura e informação a cidades que não sabem o que significa internet. Esportistas não estariam dando entrevistas nos telejornais suplicando que um patrocinador aparecesse.
É possível obter retorno em captação de recursos para uma ONG? Para um projeto? SIM! Desde que:
- Seja viável;
- Comprove idoneidade;
- Esteja disposto a investir para ter retorno;
- Remunere justamente seus colaboradores;
- Seja transparente em relação a sua situação financeira;
- Tenha em seu quadro de colaboradores, especialistas;
- Possua indicadores de resultados reais.
Não seja levado por um Power-Point. Aprofunde mais o assunto. Qual a metodologia de trabalho a ser empregada? Quantas pessoas irão captar esse recurso? Qual o perfil profissional dessas pessoas? Qual a experiência prática delas? Qual o prazo necessário para conhecer o cliente profundamente? Quais fontes de recursos são mais ideais ao seu projeto? Com base em quais informações se chegou a essa conclusão?
O Mapa da Mina nada mais é do que o planejamento de ação de captação de recursos para seu projeto ou para uma ONG, desenvolvido por especialistas que entendem do assunto. Não existe segredo, nem milagre, a não ser trabalho duro, investimento e tempo de dedicação.
Certamente uma consultoria que comprove no mínimo 10 anos de experiência prática pode ajudar a desviar de diversos obstáculos para se chegar mais rápido aos recursos. Mas o Mapa da Mina está nele mesmo. Cada recurso exige o desenho de um mapa diferente. Não existe um Mapa pronto em captação de recursos.
O Mapa dos Recursos para um projeto ou uma ONG deve ser desenhado levando em consideração:
- O mercado em que se pretende atuar. Recursos são diferentes regionalmente. O Banco do Nordeste dá prioridade a projetos na região norte e nordeste. O Fundo de Apoio a Pequenos Projetos dá preferência a projetos na região sul do país. Empresas privadas traçam suas estratégias de ação com definição de tipos de mercado e isso pode influenciar na decisão de patrocinar ou não o seu projeto.
- A especialidade e perfil de quem propõe o projeto. Ninguém consegue ser bom em tudo. Especializar-se em uma área é certamente uma estratégia interessante para ganhar mercado.
Dessa forma, evitamos perda de tempo, comprometimento da imagem do proponente e do captador de recursos, e ainda, aumentamos as chances da captação de recursos dar certo.
Desconfie dos milagreiros. Valorize os velhos ditados: “o barato sai caro”, “tudo que é estranho, geralmente é estranho!”. E ainda, confie na sua intuição profissional.
Não há tempo a perder. O mercado não espera. Quando você erra, outro acerta.
De que adianta ter uma listagem gigante de diretores de marketing na sua mão se você não sabe o que eles estão procurando? De que adianta um modelo de projeto pronto na sua mão, se o seu projeto vai atender um público diferente num mercado diferente, com necessidades diferentes?
Todas as 3 alternativas estão ao alcance de todos no mundo da internet. Basta entrar no site do Google e procurar. O grande problema é: o que fazer com tudo isso que eu capturei na internet? Sem conhecimento, não é possível traçar uma estratégia, e sem estratégia, um objetivo dificilmente é alcançado, ou seja, não são captados recursos. Hoje, qualquer tipo de informação está na internet. O que falta é o conhecimento de como usar tudo isso a seu favor, no caso, para captar recursos.
Captar recursos é ainda, infelizmente, um processo feito superficialmente pela maioria. Alguém acha que o seu projeto tem a cara da “Vale do Rio Doce” e em seguida o envia para um executivo da empresa, sem ao menos saber se a empresa tem interesse naquele mercado naquele momento. Por outro lado, vejo consultorias se propondo a fazer milagres, apresentando em seus Power-Points, cronogramas de trabalho fantásticos e arrecadações estupendas em pouco tempo, e pior, com baixo investimento.
Se isso fosse realmente possível, 90% das ONGs do país não estariam na situação deplorável de mendigar recursos para não fechar as portas. Artistas estariam com seus grupos levando cultura e informação a cidades que não sabem o que significa internet. Esportistas não estariam dando entrevistas nos telejornais suplicando que um patrocinador aparecesse.
É possível obter retorno em captação de recursos para uma ONG? Para um projeto? SIM! Desde que:
- Seja viável;
- Comprove idoneidade;
- Esteja disposto a investir para ter retorno;
- Remunere justamente seus colaboradores;
- Seja transparente em relação a sua situação financeira;
- Tenha em seu quadro de colaboradores, especialistas;
- Possua indicadores de resultados reais.
Não seja levado por um Power-Point. Aprofunde mais o assunto. Qual a metodologia de trabalho a ser empregada? Quantas pessoas irão captar esse recurso? Qual o perfil profissional dessas pessoas? Qual a experiência prática delas? Qual o prazo necessário para conhecer o cliente profundamente? Quais fontes de recursos são mais ideais ao seu projeto? Com base em quais informações se chegou a essa conclusão?
O Mapa da Mina nada mais é do que o planejamento de ação de captação de recursos para seu projeto ou para uma ONG, desenvolvido por especialistas que entendem do assunto. Não existe segredo, nem milagre, a não ser trabalho duro, investimento e tempo de dedicação.
Certamente uma consultoria que comprove no mínimo 10 anos de experiência prática pode ajudar a desviar de diversos obstáculos para se chegar mais rápido aos recursos. Mas o Mapa da Mina está nele mesmo. Cada recurso exige o desenho de um mapa diferente. Não existe um Mapa pronto em captação de recursos.
O Mapa dos Recursos para um projeto ou uma ONG deve ser desenhado levando em consideração:
- O mercado em que se pretende atuar. Recursos são diferentes regionalmente. O Banco do Nordeste dá prioridade a projetos na região norte e nordeste. O Fundo de Apoio a Pequenos Projetos dá preferência a projetos na região sul do país. Empresas privadas traçam suas estratégias de ação com definição de tipos de mercado e isso pode influenciar na decisão de patrocinar ou não o seu projeto.
- A especialidade e perfil de quem propõe o projeto. Ninguém consegue ser bom em tudo. Especializar-se em uma área é certamente uma estratégia interessante para ganhar mercado.
Dessa forma, evitamos perda de tempo, comprometimento da imagem do proponente e do captador de recursos, e ainda, aumentamos as chances da captação de recursos dar certo.
Desconfie dos milagreiros. Valorize os velhos ditados: “o barato sai caro”, “tudo que é estranho, geralmente é estranho!”. E ainda, confie na sua intuição profissional.
Não há tempo a perder. O mercado não espera. Quando você erra, outro acerta.
Boa sorte!
Por Fernanda Dearo, captadora de recursos para projetos sociais, esportivos, de meio ambiente, culturais e de entretenimento há 16 anos.
Por Fernanda Dearo, captadora de recursos para projetos sociais, esportivos, de meio ambiente, culturais e de entretenimento há 16 anos.
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