Economia solidária
Serão escolhidas 96 iniciativas de todo o Brasil. As inscrições começam dia 12 de janeiro de 2015 e vão até o dia 13 de março
Nesta segunda-feira (15), Dia Nacional da Economia Solidária, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou a primeira edição do Prêmio BNDES de Boas Práticas em Economia Solidária.
A iniciativa vai destinar R$ 2,3 milhões para até 96 iniciativas exitosas de todo o Brasil.
Poderão concorrer Empreendimentos Econômicos Solidários (EES) formalizados, ainda não formalizados representados por Entidades de Apoio e Fomento (EAF) e Redes de EES.
O prêmio vai abranger as seguintes áreas de atuação:
- Finanças Solidárias;
- Produção, Comercialização ou Consumo Solidários; e
- Formação, Educação ou Cultura.
O edital será lançado ainda neste mês no Diário Oficial da União. O período de recebimento de inscrições será de 12 de janeiro até 13 de março de 2015. A cerimônia de premiação será realizada na Feira Internacional de Economia Solidária, no mês de julho, em Santa Maria (RS).
Premiação
Cada Empreendimentos Econômicos Solidários premiado, formalizado ou ainda não formalizado, receberá o valor de R$ 20 mil. Cada Rede de EES contemplada receberá o valor de R$ 50 mil.
Serão destinados, por estado, até dois Prêmios para EES formalizados e até um para EES ainda não formalizado. Para EES organizados em Rede, serão até três premiações por região do Brasil. No total, serão distribuídos até 96 prêmios.
Os recursos distribuídos deverão ser utilizados no fortalecimento e na consolidação das iniciativas agraciadas. No caso dos empreendimentos ainda não formalizados, o prêmio pretende contribuir com processos de formalização.
Homenagem
Esta primeira edição Prêmio BNDES de Boas Práticas em Economia Solidária homenageia Sandra Magalhães. Ícone do tema no Brasil, ela liderou diversos movimentos em busca de sua evolução, estimulando o fortalecimento das políticas públicas em prol de um novo modelo de desenvolvimento.
Magalhães integrou a formação do FBES e do Banco Palmas, no Ceará, cuja experiência exitosa estimulou a criação da Rede Brasileira de Bancos Comunitários. Mesmo após sua morte, em 2013, a história de vida de Sandra ainda inspira milhares de pessoas.
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