Nos próximos dias 17 e 18 de fevereiro, será realizada uma Oficina de Cordel voltada para professores da rede pública e particular de ensino, tendo como foco a história e a produção da Literatura de Cordel, dentro da dimensão da oralidade e da memória, como patrimônio cultural universal e elemento identitário do povo nordestino. A atividade integra as ações socioeducativas voltadas à exposição “Imagens dos Vaqueiros da Bahia”, em cartaz na Galeria Solar Ferrão (Pelourinho), com curadoria do antropólogo Washington Queiroz.
O objetivo da oficina – realizada das 09h às 12h e das 14h às 17h – é contribuir para a reflexão do uso dessa literatura como material didático e seu valor pedagógico para trabalhos em sala de aula e como estímulo para o aprendizado da leitura. O participante da oficina será desafiado no exercício de sua capacidade criadora, produzindo ao final, um folheto de cordel. A capa será ilustrada com fotografia ou imagem, onde a equipe da LabDimus vai auxiliar na criação e edição das imagens.
No programa, consta a parte teórica e prática sobre o processo de construção do Cordel, incluindo a arte e técnica da xilogravura. Na teórica: as origens da literatura de Cordel, história e evolução do Cordel no Brasil, leitura de Cordel, a produção de folhetos e seus autores, e elementos de composição do Cordel (forma, narrativa, métrica e rima). Os trabalhos em grupo entram na parte prática: criação das sextilhas, escolha e construção da narrativa em versos, finalização da narrativa, criação para a capa; diagramação, impressão e tiragem de cópias.
Gratuita, a oficina será ministrada por Eliene Diniz – socióloga pesquisadora de Literatura de Cordel e técnica da Dimus. O evento é promovido pela Diretoria de Museus – DIMUS/IPAC, por meio do Solar Ferrão, em parceria com o LabDimus e o Setor Educativo do Palácio da Aclamação. São 20 vagas disponíveis. As inscrições estão abertas até 12 de fevereiro. Mais informações pelo telefone (71) 3116-6740 ou no e-mail educativoferrao@gmail.com.
A Literatura de Cordel, ou simplesmente folheto, como é chamado pelos mais tradicionais, é a poesia narrativa popular impressa em versos. Lida ou cantada, sua divulgação é sempre feita em voz alta, o que a inclui na tradição da literatura oral.
Serviço: Oficina de Cordel
Público Alvo: Professores da rede pública e particular de ensino
Número de vagas: 20
Inscrições: até 12 de fevereiro
Data: 17 e 18 de fevereiro
Horário: das 09h às 12h e das 14h às 17h
Local: Solar Ferrão (Rua Gregório de Mattos, nº45 – Pelourinho - Salvador - Bahia)
http://www.cultura.ba.gov.br/2014/02/07/soar-ferrao-oferece-oficina-de-cordel-para-professores/
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